14/11/2009

Como uma ilha

2 comentários:

divagarde disse...

Escolho aqui para lhe deixar umas palavras, pelo título... Como uma ilha...

The Land of Cockaygne, poema anónimo do século XIII, diz de um lugar idealizado e paradisíaco, onde o homem não precisava trabalhar, reintegrando-se na natureza. Assim faz o seu pai nestes trabalhos. Entre ele e a natureza, o reincorporar.
Lugares do fantástico, as ilhas aguardam por serem achadas. Por quem sabe o caminho para a elas chegar.

E depois, a ilha é sempre o lugar utópico, terra a nascer da emergência do oceano, criação dos deuses jorrando das águas primordiais, palco de copiosas reflexões. Todos os criadores de utopias têm na imaginária ilha um lugar de prazer, serenidade, abrigo, encantamento, à semelhança do Éden.

Agora entendo porque o José alia tão assertivamente o olhar e o verbo. Porque capta tão bem o instante e depois o veste com as palavras. Cresceu entre poesias :) E entendo a apetência pelo silêncio que tantas vezes refere nos seus escritos. Cresceu entre ilhas :)

Obrigada por me ter dado a conhecer este espaço.

Um grande abraço que deu ao seu pai, sim :)

Um abraço também para si.

JMV disse...

Muito obrigado pela visita e belíssimas palavras.Existem ilhas que transportamos sempre para onde quer que vamos...
um beijinho