Gostava de chamar-lhe “ponto de fuga” mas ambos sabemos que
é outra coisa. Por delicadeza não falamos disso nem lhe damos nome. O nosso
último porto de abrigo é a cumplicidade de termos percebido que a impermanência
e a errância não nos impedem de rir desde que deixámos de nos agarrar aos nomes.
Fiquei quase feliz por te lembrares perfeitamente que foste tu com os teus
braços que me ensinaste a nadar. Já nem para mim é importante saber se tenho
quatro ou oitenta e nove anos. Verdadeiramente importante é passado tanto tempo
termos aprendido de novo a importância dos braços.
30/05/2014
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário